Ouvir Diamanda Galás é um bom exercício para testar alguns limites. A começar pela capacidade limite do ouvido humano, passando pela paciência de quem assiste e terminando nos vários estilos aplicados às canções. O concerto da cantora, anteontem à noite no Theatro Circo, em Braga, foi marcado pelo excelente assistente técnico que a acompanha, que conseguiu reverberações, ecos e tratamentos vocais de qualidade tal que pareceram "humanos". Se nos momentos mais agudos das canções, houve pessoas que taparam os ouvidos e se mexeram muito nas cadeiras, nas canções mais "calmas, as cantadas em francês e grego, Galás consegue mostrar toda a profundidade e sensualidade da voz. Os mais de 50 anos da cantora, só foram visíveis no seu aspecto físico.
A voz, essa, continua igual à de uma miúda de 20 anos, mesmo ao fim de 80 minutos de concerto.

Pedro Antunes Pereira

Já foi apelidada de (quase) tudo diva das trevas, Callas dos infernos, sacerdotisa da intervenção. Os rótulos nunca foram muito do seu agrado, mas tiveram o condão de reforçar a fama e a controvérsia de Diamanda Galás, a pianista e cantora norte-americana, filha de gregos ortodoxos, que inicia hoje, no Theatro Circo, às 21 horas, uma mini-tournée em Portugal de apresentação do seu novo disco, "Guilty, guilty, guilty". Casa da Música, no Porto, na quinta-feira, e Aula Magna, em Lisboa, no sábado, são os restantes locais.
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Os Mão Morta cumpriram ontem à noite o seu último capítulo da fase debruçada sobre os "Cantos de Maldoror", de Isidore Ducasse. Nos últimos 12 meses, a banda de Adolfo Luxúria Canibal levou à cena um espectáculo cénico dedicado à obra literária do final do século XIX, tendo apresentado a criação numa série de salas do país. O último terá começado à hora do fecho desta edição, no Theatro Circo, em Braga.
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Os músicos Marwan Abado (Palestina) e Wesam Avoub e Ehad Al-Azzawy, do Iraque, apresentam-se, hoje, às 21 horas, no Theatro Circo, em Braga, com os Clã e Jorge Palma, num concerto evocativo dos cinco anos da guerra no Iraque.
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Os portugueses “Lobster” apresentam, sábado, às 22:00, no Theatro Circo, em Braga, o álbum de estreia “Sexually Transmitted Electricity”.
Num género contextualizado entre o rock, surf ou o freestyle, o projecto de Ricardo Martins (bateria) e Guilherme Canhão (guitarra) contém 12 temas, depois do prévio lançamento do EP “Fast Seafood”.
Os bilhetes custam seis euros.

Bassdrumbone, John Taylor e Indigo Trio são os cabeças-de-cartaz do BragaJazz 2008, que se realiza nos dois primeiros fins-de-semana de Março, no Theatro Circo. O festival, que é organizado pelo pelouro da Cultura da autarquia local, abre a 6 de Março, com a Orquestra de Jazz de Matosinhos, tendo como convidado o saxofonista norte-americano Chris Cheek.
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A cantora e actriz norte-americana Julee Cruise, intérprete do tema principal da série "Twin Peaks", actua a 18 de Fevereiro no Theatro Circo, em Braga, na companhia do projecto de música electrónica Pluramon.
O concerto será o único, em Portugal, da digressão europeia da dupla Julee Cruise-Marcus Schmickler, que recentemente lançaram o álbum "The Monstrous Surplus".
Julee Cruise tem actualmente em pré-produção um novo álbum, que reúne colaborações dos músicos nova-iorquinos Jesse Krakow, Clifton Hyde e Mike Pride.
O concerto tem início às 22 horas e os bilhetes custam 15 euros.

Au Revoir Simone, trio norte-americano, assinala, hoje, a estreia em Potugal, com o concerto de apresentação do álbum "The Bird of Music", às 21.30 horas, no Theatro Circo, em Braga.
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David Sylvian, fundador dos Japan e arauto da 'intelligent pop', actua hoje em Braga (Theatro Circo, 21.30h, bilhetes a 20 euros). Recorde-se que o espectáculo previsto para Lisboa no passado domingo foi cancelado, por doença do músico britânico. Sylvian (voz e guitarra) apresenta-se em quarteto com Steve Jansen (bateria e samplers), Keith Lowe (baixo) e Hayden Chisholm (clarinete e saxofone), integrado na digressão "The world is everything", na qual perpassará pelos êxitos da longa carreira.
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