Quinta-feira, 8 de Maio de 2008
Ouvir Diamanda Galás é um bom exercício para testar alguns limites. A começar pela capacidade limite do ouvido humano, passando pela paciência de quem assiste e terminando nos vários estilos aplicados às canções. O concerto da cantora, anteontem à noite no Theatro Circo, em Braga, foi marcado pelo excelente assistente técnico que a acompanha, que conseguiu reverberações, ecos e tratamentos vocais de qualidade tal que pareceram "humanos". Se nos momentos mais agudos das canções, houve pessoas que taparam os ouvidos e se mexeram muito nas cadeiras, nas canções mais "calmas, as cantadas em francês e grego, Galás consegue mostrar toda a profundidade e sensualidade da voz. Os mais de 50 anos da cantora, só foram visíveis no seu aspecto físico.
A voz, essa, continua igual à de uma miúda de 20 anos, mesmo ao fim de 80 minutos de concerto.
Pedro Antunes Pereira
Terça-feira, 6 de Maio de 2008
Já foi apelidada de (quase) tudo diva das trevas, Callas dos infernos, sacerdotisa da intervenção. Os rótulos nunca foram muito do seu agrado, mas tiveram o condão de reforçar a fama e a controvérsia de Diamanda Galás, a pianista e cantora norte-americana, filha de gregos ortodoxos, que inicia hoje, no Theatro Circo, às 21 horas, uma mini-tournée em Portugal de apresentação do seu novo disco, "Guilty, guilty, guilty". Casa da Música, no Porto, na quinta-feira, e Aula Magna, em Lisboa, no sábado, são os restantes locais.
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AQUI artigo na íntegra publicado na edição impressa do JN deste terça-feira.