Quando abordamos um concerto de Anthony Braxton, sabemos, de antemão, que vamos assistir a algo diferente. Na sua carreira, aliás, essa foi sempre uma das principais características a procura incessante de novos caminhos. Assim aconteceu, anteontem, na Casa da Música, no Porto, onde o músico norte-americano, com um septeto constituído por Aaron Siegel (vibrafone, bateria e percussão), Chris Dahlgren (contrabaixo), Jay Rozen (tuba e harmónica), Jessica Pavone (viola de arco), Mary Halvorson (guitarra) e Taylor Hobynum (trompetes e voz), apresentou uma peça híbrida, que serpenteou entre a música contemporânea erudita e o jazz, tocada ininterruptamente durante 1.15 horas.
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Move-se entre o jazz e a música contemporânea, o que lhe tem rendido inimigos estéticos nos dois quadrantes. É Anthony Braxton que actua hoje na Casa da Música, no Porto, às 22 horas, com o seu septeto, constituído por Aaron Siegel (percussão, bateria e vibrafone), Chris Dahlgren (contrabaixo), Jay Rozen (tuba), Jessica Pavone (viola de arco), Mary Halvorson (guitarra) e Taylor Ho Bynum (corneta).
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A temporada de jazz da Casa da Música, do Porto, começa amanhã com a apresentação de "Cubo", o novo trabalho do guitarrista André Fernandes. Este é o quarto disco do músico, depois de "O Osso" (2002), "Howler" (2003) e "Timbuktu" (2006), a par de inúmeras colaborações noutros projectos com nomes da cena jazzística nacional e internacional.
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Na sua passagem pela edição 2007 do Guimarães Jazz, o que é um dos pianistas maiores da história da música afro-americana proporcionou uma noite para ficar nos anais do festival. Outra coisa não seria de esperar de Amahd Jamal que deixou em grande plano a imagem de marca do que é o género musical que o acompanha desde tenra idade.
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Um dos maiores pianista da história do jazz, Ahmad Jamal, actua hoje com o seu quarteto, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, a partir das 21 horas, e, na sexta-feira, no Guimarães Jazz (Centro Cultural Vila Flor), às 22 horas. Jamal tem actualmente 77 anos e é colocado no galarim das grandes figuras do piano, ao lado de Bill Evans, Thelonius Monk, Duke Ellington, Errol Garner, entre outros. Este último é natural da cidade onde nasceu Jamal, Pittsburgh,tal como Art Blackey e Ray Brown.
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foto J. PAULO COUTINHO/JN

O saxofonista norueguês Jan Garbarek esgotou, anteontem, a lotação do Centro Cultural Vila Flor, na terceira noite da 16ª edição do Guimarães Jazz. O evento prossegue depois de amanhã, com a actuação do quinteto de Orrin Evans. No dia seguinte, é o trio do guitarrista John Scofield a subir ao palco. A 16, toca a big band da ESMAE e o festival fecha, no sábado, com actuações do projecto TOAP e da Charles Tolliver Big Band.

No início do concerto que abriu, anteontem, a 16ª edição do Guimarães Jazz, Pharoah Sanders passou pouco tempo no palco, deixando para o trio que o acompanhou quase todo o protagonismo. Levados a pensar que a idade já pesava na sua carreira, já longa, rapidamente este pensamento se desfez perante a pujança do sopro do saxofonista, neste concerto em que a sonoridade de John Coltrane por vezes saltava à memória.
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O Guimarães Jazz é, neste momento, um dos principais festivais do país. No arranque de mais uma edição, hoje à noite, às 22 horas, no Centro Cultural Vila Flor, alimenta a certeza de crescer em termos de público das mais de 4000 pessoas registadas no ano passado, espera chegar às 5000, sendo certo que um terço serão galegos.
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Da herança de John Coltrane (com as actuações de Paroah Sanders e Ravi Coltrane) à serenidade etérea de Jan Garbarek, sem esquecer a grandiloquência das big bands, a 16.ª edição do Guimarães Jazz quer confirmar o festival minhoto como um dos certames incontornáveis do roteiro jazzístico nacional. De 8 a 17 de Novembro, o Centro Cultural Vila Flor acolhe oito concertos numa maratona de jazz iniciada com o concerto de Pharoah Sanders.
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Um dos discos mais improváveis dos últimos tempos vai ser apresentado na 2.ª parte dos Encontros Internacionais de Jazz de Coimbra, que se realiza a 1, 2 e 3 de Novembro, no Salão Brazil. "Sharp? Monk? Sharp! Monk!" é Elliott Sharp a solo, em guitarra acústica, a interpretar com desassombro partituras do pianista Thelonius Monk. "O que vamos ouvir é 'bebop' tocado com as técnicas de 'fingerpicking' do blues do Delta e da folk rural americana, mas levando ao extremo o geometrismo fragmentado das próprias linhas melódicas e rítmicas de Thelonius Monk e a acidez das suas harmonias", antevê o Jazz Ao Centro Clube, sobre o concerto da última noite do festival, que organiza em parceria com a Câmara de Coimbra.
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