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Adriana Calcanhoto
19 e 20 de Maio, Coliseu dos Recreios
24 de Maio, Torres Vedras
29 e 30 de Maio, Coliseu do Porto
31 de Maio, Guimarães
Bebel Gilberto
12 de Maio, Casa da Música
13 de Maio, Aula Magna
Bobby McFerrin
12 de Maio, Coliseu dos Recreios
13 de Maio, Casa da Música
Cat Power
26 de Maio, Coliseu dos Recreios
28 de Maio, Coliseu do Porto
Einstürzende Neubauten
3 de Maio, Casa da Música
4 de Maio, Aula Magna
Joe Cocker
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The National
11 de Maio, Aula Magna

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Segunda-feira, 26 de Maio de 2008

Sons da América do Sul para adeus em alta

A despedida da 12ª edição do Matosinhos em Jazz foi marcada pelas sonoridades sul-americanas, com os quintetos do brasileiro Hamilton de Holanda e do cubano Paquito D' Rivera. Foram dois momentos de elevado nível, do melhor que passou por este certame ao longo dos anos.

Coube a Paquito D'Rivera realizar o concerto do adeus do festival, com o seu jazz de inspiração latino-americana. O músico cubano irradia simpatia e voa entre o saxofone alto, no qual chega a ser lancinante, e um aveludado clarinete.

A alegria do discurso de Paquito, alicerçada numa técnica admirável, é a nota dominante na estética do quinteto.

Ao seu lado, estão músicos de nível superior. Diego Urcola, que passa da trompete para o trombone com enorme facilidade; Alex Brown, fundamental no balanço latino, tal como Óscar Staganaro, com o seu baixo eléctrico de seis cordas, e o baterista Mark Walker. O seu mais recente álbum, "Funk Tango", foi a base de uma performance rica em ritmos dançáveis.

Antes, porém, Hamilton de Holanda e o seu quinteto rubricaram um concerto de grande intensidade. A banda agarrou a plateia do primeiro ao último acorde.

Hamilton é um virtuoso do bandolim, instrumento em que improvisa com uma rapidez estonteante.O seu bandolim tem mais cordas do que o instrumento tradicional, o que dá outra amplitude ao seu som. Gabriel Grossi, na harmónica, por vezes perto de Toots Thielemans, assumiu algum protagonismo.

Mas Daniel Santiago (guitarra), André Vasconcellos (baixo eléctrico) e Márcio Bahia (bateria) são igualmente músicos de excelente craveira.

"Brasilianas II", o seu último trabalho discográfico, foi o ponto de partida para esta actuação, onde ouvimos uma fusão brasileira inspirada em Egberto Gismonti, Baden Powell, Pixinguinha e Hermeto Paschoal.

Um dos momentos altos da noite aconteceu quando Hamilton, em solo absoluto, improvisou sobre "Canção do mar": o público entrou em delírio.

Este improvisador do bandolim tem coleccionado prémios nos últimos anos. Depois de o vermos em palco, ficamos a perceber porquê.

Rui Branco

publicado por JN às 00:01

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